A Cigarra e a Formiga: O conto infantil se consolida. Novo slogan: "BRASIL, um país de CIGARRAS!"

A Cigarra e a Formiga é um conto atribuído a Esopo (Lendário autor grego da antiguidade), sendo recontado por Jean de La Fontaine.
Fonte:  Wikipedia, a enciclopédia livre

Um belo conto. Serve como uma lição de vida. Lição de como se deve viver a vida de forma consciente. Uma lição que deveria ser passada às crianças, na forma de conto. Mas...era um conto infantil, né? E, como todos os contos infantis, são tratados infantilmente. Com descaso. Afinal, histórias pra crianças. O que os adultos poderiam aprender com contos infantis?

Hoje em dia, a resposta é: NADA!

Para quem não conhece o conto, assista esta versão maravilhosa feita pelo genial Walt Disney:

Antes de mais nada, gostaria de reforçar uma coisa: Tudo o que escrevo aqui é a MINHA visão. MINHA opinião. Se você se sentir discriminado, que vá ler outra coisa! Tem tanto blog por aí que diz o LADO ROSA da vida. O meu diz o LADO NEGRO. Um LADO NEGRO que as próprias pessoas me mostram. Você tem a opção da escolha. Basta não ler. E, se quiser falar, que exponha o SEU ponto de vista à vontade, ao invés de ficar bancando a "política da boa vizinhança" por aqui, coisa que NÃO FUNCIONA COMIGO. Odeio gente que faz MÉDIA...

Tolo daquele que deixa de ser criticado por gente inteligente pra ser bajulado por gente idiota. Se prefere a segunda opção, como dizia uma professora minha do primeiro grau: "PROBLEMA SEXUAL SEU!"

Eu prefiro SEMPRE a primeira. Principalmente porque sempre aparecerão idiotas metidos a inteligentes que receberão as devidas respostas destruidoras. E, cá entre nós, isso é prazeroso por demais!!!

Antes de comentar (isso RARAMENTE, quando alguém tem coragem. O povo adora fingir que não lê...), pensem. A minha única intenção com meu blog é incentivar o PENSAMENTO. A ANÁLISE. Daí, a mudança...já não é comigo. Não sou DEUS.


Continuando:


Mas...o que um conto infantil da Grécia antiga poderia ter a ver com a sociedade brasileira contemporânea??

É o que irei analisar adiante...


So...let's go!


Este conto infantil narra (sinteticamente falando) a história de uma Cigarra, que vivia a cantar o tempo todo, sem se preocupar com o dia de amanhã; e da Formiga, que trabalhava estocando comida, vislumbrando os dias que viriam adiante. A Cigarra tirava sarro da Formiga, porque ela trabalhava, ao invés de se divertir. Ela considerava TRABALHAR como PERDA DE TEMPO, já que a comida estava na natureza para quem quiser pegar quando julgasse necessário. A Formiga, por sua vez, tentava alertar à Cigarra que ela estava sendo TOLA, pois os dias de inverno estariam por vir e trazendo consigo, períodos de dificuldade. A Cigarra então, não deu atenção ao alerta dado pela Formiga e continuou cantando pela vida. Até que um dia, o inverno chegou. E trouxe consigo a estiagem da comida na natureza. O tempo frio fez com que os frutos, que eram abundantes, desaparecessem. A Cigarra começou, então a PASSAR FOME. Foi então, que ela se lembrou da Formiga, e que ela estocava comida. E foi, então, bater à porta da Formiga, pedindo-lhe o que comer. Foi quando a Formiga perguntou à Cigarra, o que ela tivera feito no período de abundância de alimentos na natureza. A Cigarra respondeu, então, que passara o tempo todo cantando.

E então, a Formiga respondeu: "Passaste o período de abundância CANTANDO? Pois que DANCE agora..."

Esta é a história do conto.

Aí, vão vir os IDIOTAS DE PLANTÃO (sempre tem, né?) e vão dizer:

"Nossa! Que FORMIGA RUIM! O que custava ela dar um pouquinho de comida pra pobre Cigarrinha?"

Mas...analisando do fundo da alma. Com toda RACIONALIDADE (eu sei que é difícil pra muita gente pensar), será que seria o certo?

Existe uma tênue diferença entre você ajudar quem não tem condições de fazer algo de fato, e ajudar quem pode fazer, mas prefere não fazer.

Grande parte do Brasil gosta de viver como Cigarras. Bobos alegres. Hienas, que comem carniça e vivem rindo. E pior: transmitem isso aos seus descendentes. Um círculo vicioso, literalmente.

Eu não sou contra isso. O que eu sou contra é que essas mesmas Cigarras, fiquem RECLAMANDO DA VIDA. Transferindo a culpa de suas IDIOTICES pra Deus, pro destino, pro raio que o parta. É isso que não aceito.

Vou dar um exemplo clássico e oportuno, por estarmos em época de...CARNAVAL!

O CARNAVAL é a época de ACASALAMENTO das Cigarras. Sendo assim, Cigarra que é Cigarra, não pode faltar no Carnaval. Só que...normalmente, as Cigarrinhas ganham bem pouquinho, sabe? Elas ficam cantando pela vida e isso não dá muita grana. E, como ganham pouco, as Cigarras sempre têm muitas dívidas. E então...chega o Carnaval! A época do acasalamento! As Cigarras tornam-se CEGAS! São possuídas pelo desejo febril de acasalar! É o CIO das Cigarras! E então...vem a triste realidade das Cigarras: Não dá pra acasalar direito sem...ABADÁ! Isso! A ROUPA-INGRESSO-FEDORENTA-PANO DE CHÃO que as Cigarras usam na Festa do Acasalamento, a fim de se identificarem (talvez por isso os abadás sejam tão FEDORENTOS). Mas, a Cigarra se depara com um problema deveras grave: O preço da roupa fedida, que é 3 vezes o salário dela. E então, a pobre Cigarrinha olha pro salário de Professor Raimundo...olha pras contas (atrasadas)...e sente um desânimo de dar dó.

Mas...

...Cigarra que é Cigarra, não pode ficar sem acasalar no Carnaval! Então, esta Cigarra, que é uma Cigarra BRASILEIRA, não vai desistir tão fácil (pelo menos, disto não). Ela vai dar um jeito de comprar o pano de chão-vestimenta de acasalamento. Em sua mente vem uma lista de opções:

- Cartão de Crédito (em 12 vezes)
- Empréstimo Pessoal (36 meses)
- Leasing (60 meses)
- Nota Promissória (agiotas)
- Fazer um rateio na família, com a promessa de pagar a todos em 12 meses
- Vender as coisas de casa (TV, Rádio, Lava Louças, Lava Roupas, Geladeira, Chuveiro, etc)
- Vender o próprio corpo (independentemente de gênero)

Então, a Cigarrinha 'brahmeira' consegue ir ao Carnaval. Sem grana pra comprar uma cerveja, vivendo só 'serrando' dos amigos, comendo pão seco com água. Mas ela vai.

Até aí, TUDO BEM. Cada um com seus problemas. Quis ir? Perseverou? Analisou? Arrumou um jeito? Foi? Então, parabéns pelo seu EMPREENDEDORISMO CARNAVALESCO! Pronto e acabou...

Mas então...chega o mês de ABRIL. E com ele, a AVALANCHE DE DÍVIDAS. Dívidas estas que a Cigarra ignorou, em detrimento à festa do acasalamento sasonal. E acontece que a Cigarra cai em si e pensa (mas não conta a ninguém isso): "Que foi que eu fiz?"

Porém, o subconsciente de uma Cigarra é uma coisa espantosa. Ele faz com que este pensamento SUMA na mente dela, e coloca um outro no lugar. Um que diz:

"QUE VIDA DESGRAÇADA ESSA MINHA! NÃO TENHO DINHEIRO PRA NADA! NÃO CONSIGO PAGAR MINHAS CONTAS! NÃO CONSIGO COMPRAR NADA, POIS NÃO POSSO PAGAR! MINHA VIDA NÃO PRESTA! Ó DESTINO CRUEL! Ó DEUS, PORQUE ME CASTIGA TANTO? VOU ME MATAR!!"

Peraí...mas e o Carnaval? Você não gastou tudo que podia e não podia pra ir? Você tá afundado na vida e a culpa NÃO É SUA?

Eu CANSEI de ver essa situação.

E a hipocrisia me ENOJA. Me dá ASCO.



Muita gente BESTA vai pensar: "Mas, no conto, a Formiga só trabalha. E isso não é bom. Tem que se divertir..."

No conto, não fica claro se a Formiga APENAS trabalhava, mas fica BEM CLARO que a Cigarra NÃO trabalhava. Esse é o 'punch' da história. E eu acho que as pessoas tem que se divertir, é claro! Não podemos viver pra trabalhar, e sim trabalhar pra se viver. Eu só acho que as coisas devem ser moderadas. Não devemos ignorar a vida profissional em detrimento à diversão contínua, assim como não podemos ser totalmente 'workaholic'.

Não pode se viver é como TOLO. A Cigarra era TOLA, no conto. Ou a sociedade, mais cedo ou mais tarde, vai te absorver. Vai te matar, socialmente. Quantas pessoas você, que lê este post, conhece, não viveram a vida como TOLOS, tiveram suas vidas conscientemente arruinadas e, pior, os filhos estão sofrendo as consequências? Você acha isso justo? Eu não acho...





Muita gente prega um lema IDIOTA, e que dá a impressão se ser uma coisa bonita de se fazer:

"Viva a vida como se não houvesse amanhã"

Só que...lá no amanhã (sinto em decepcionar os TOLOS, mas o amanhã existe SIM), estão as dívidas (de todos os tipos), que, creio eu, todos nós temos. E somos nós mesmo que temos que arcar com elas. As RESPONSABILIDADES.






Devido a isso, eu me proponho a fazer uma alteração RACIONAL neste ditadozinho TOLO:

"Quando decidir cortar os pulsos, se enforcar, pular de um prédio, ou coisa do tipo, VIVA A VIDA COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ, e faça o serviço no dia seguinte"





Samuel Camilo
"Quem planta ventos, colhe tempestades..."
(Domínio Popular)

Zona de conforto simplória: a HERANÇA da Política do Pão e Circo

Zona de conforto. Uma expressão um tanto perigosa.

Todo mundo tem uma. Eu tenho a minha (devo ter, não sei. Eu só sei que eu ainda não a atingi. E ela ainda me parece bem distante do que me encontro agora, me fazendo lutar mais pra tentar atingí-la), você tem a sua. Todo mundo tem. E está certo em ter.

Maaaaaaaas...(tudo tem que ter um MAS, não? Que chato!)

Existem ZONAS DE CONFORTO e ZONAS DE CONFORTO.

O que seria isso?

Bem...este é o assunto a se desenrolar daqui em diante.


So...let´s go!




A Política do Pão e Circo (em latim: Panem Et Circensis)

Foi instituída na Roma Antiga, com a filosofia de que se o povo tiver comida (pão) e diversão (circo), a insatisfação com os governantes diminuiria drasticamente.


Zona de Conforto

É um patamar que se atinge na vida, onde, naturalmente a pessoa se ACOMODA, acreditando que aquilo que tem é suficiente e não precisa de mais nada.



Os Antigos Romanos já tinham a perfeita noção de Zona de Conforto Simplória.
Eles promoviam os embates entre gladiadores, convocava o povão pra assistir e distribuía pão. E todo mundo ficava feliz.
O governante, porque a insatisfação do povo diminuía e o povo, porque tinha diversão e comida.

Muitos países tiveram (e ainda têm) Política do Pão e Circo.
No Brasil Colônia, tivemos Política do Pão e Circo.
Hoje em dia, em pleno século XXI, temos Política do Pão e Circo no Brasil.
É só dar uma olhadinha por aí. Não será difícil encontrar muitos PÃES e CIRCOS por aí.

E esses PÃES e CIRCOS não existem pura e simplesmente pra alimentar e divertir o povo.

Os verdadeiros motivos são:

- Alienar o povo
- Emburrecer o povo
- Enganar o povo
- Cegar o povo
- Ensurdecer o povo
- Emudecer o povo
- Estagnar o povo
- Acalmar o povo
- Acomodar o povo


Na minha análise, eu encontrei alguns CIRCOS atuais:

- Big Brother
- Futebol
- Funk
- Pagode
- Novela
- Carnaval


Atualmente o PÃO da Política do Pão e Circo é o Bolsa Família.

Pro governo é interessante que o povo se mantenha assim. Burro...Ignorante. Então, a opção é cada um corra atrás de melhorar...cada vez mais. Lutar, seria a palavra mais apropriada.

Mas, na minha concepção, o grande problema na parte do PÃO é o quanto as pessoas são simplórias neste quesito.

Eu uso uma expressão para definir isso:

"Para o povo brasileiro, um celular pra ouvir seu funk sem fone e um pão com manteiga pra comer, já bastam!"

Isso quer dizer que a Política do Pão e Circo está DENTRO do brasileiro, o que é pior ainda.
Infelizmente, o brasileiro tem uma mania ruim, de achar que SER POBRE É BONITO, de achar que estão condenados a viver no limite. E então, acaba por se contentar com coisas mínimas. Ocorre a acomodação. A estagnação.
As pessoas ficam DESMOTIVADAS a melhorarem suas vidas, pois, acham que, viver com o MÍNIMO é suficiente.

Isso é PENSAR PEQUENO, o que não é bom.

E com isso, o conceito de felicidade fica muito mínimo. As pessoas se auto intitulam FELIZES com uma simplicidade de dar inveja.

Dizem que "Dinheiro não traz felicidade". Pode até ser. Mas, numa palestra uma vez, eu ouvi uma expressão muito mais apropriada:

"Dinheiro não traz felicidade, mas a FALTA DE DINHEIRO tira sua felicidade."

E eu pergunto: Poderia existir FELICIDADE em viver no limite por pura acomodação?

As pessoas ficam falando de "ANO NOVO, VIDA NOVA"...que vida nova poderia viver na ESTAGNAÇÃO? A vida nova, dita, seria então somente a passagem de um ano para o outro. Seria esta a única mudança então?

As pessoas deveriam rever suas zonas de conforto e pensar: "NÃO! NÃO ESTÃO BOM! MEREÇO MAIS!"

Falta PRETENSÃO nas pessoas. Pessoas NÃO PRETENSIOSAS não vão a lugar algum. Ficam estagnadas. Condenadas. Não passam de GADO.

Mas...dia a dia, percebo que, grande parte das pessoas, considera a auto análise como uma coisa idiota.

Eu sei que muita gente que lê (isso quando lê) fica me achando METIDO A BESTA...esse tipo de coisa. Tipo: ”Quem ele pensa que é pra chamar o povo de GADO?”

Sou uma voz no vazio, já que as pessoas acham a auto análise uma IDIOTICE.

Elas gostam (por enquanto, né? Quando estiverem na lama, não vão gostar tanto) de viver assim...como gente idiota. Elas sabem muito bem que são idiotas. Mas elas acham que, ao serem idiotas, garantem a própria inclusão social, já que 99.99999999% das pessoas do mundo (quiçá, do universo) são idiotas.

Não sei até que ponto sou diferente das outras pessoas, mas, pra mim, TUDO O QUE EU LEIO, ME AGREGA de alguma forma. Eu não consigo simplesmente IGNORAR alguma informação, por mais dolorosa que ela venha a ser pra mim. Eu aprendo com tudo o que leio, por menor que seja este aprendizado. Mas isso é uma coisa MINHA. Se as pessoas ignoram, PROBLEMA SEXUAL (e mental) DELAS. A vida...aquela mesma que adoram dizer que deve ser VIVIDA COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ, neste mesmo amanhã (que fora ignorado), lhes fará a COBRANÇA pela vida vivida irresponsavelmente. Quem cobra é a vida. Não eu. Não sou Deus.Samuel, em Hebraico, significa “Aquele que é ouvido por Deus”. Mas eu não sou Deus. Não sou profeta. Estas coisas que estou dizendo são tão claras pra mim quanto a luz do Sol. Não estou profetizando. São coisas que as pessoas me mostram no meu dia a dia. São só CONSTATAÇÕES.

Hoje, temos vastas opções de CIRCOS. Escolha o seu! Na Roma Antiga, só tinha o Coliseu. Não é uma maravilha dispor de variedades?

Sei lá...Big Brother, Pagode...Monte seu KIT PÃO E CIRCO. Escolha um Pão e um Circo e viva de forma simplória, dizendo aos quatro cantos que é FELIZ.

Mas, como diz o Ditado Popular: “Falar, até PAPAGAIO fala. Acredita quem quer.”




A campanha é “Liberte a Política do Pão e Circo que há em você!!”

E tudo isso é culpa da Política INTRÍNSECA do Pão e Circo.

Aquela que vive dentro de 99.999999999999999999999999999999999% do povo brasileiro.

Do povo que se contenta em ouvir funk no celular sem fone de ouvido e se alimenta de pão e água...


...sem reclamar.





Samuel Camilo

"Ser burro é congênito. Ser idiota é opcional."
(Samuel Camilo - Eu mesmo)

Ano Novo...LADAINHA VELHA!

Estou aqui novamente! Depois de meses sem postar. Minha vida social estava deveras escassa (meu trabalho e meus estudos me corroeram ostensivamente durante estes meses).
Mas...como vaso ruim não quebra, cá estou novamente, dizendo tudo aquilo que as pessoas, normalmente, DETESTAM ler ou ouvir.

E como todo início de ano, pra não perder o costume, vou desenrolar (novamente) aquilo que eu penso das comemorações de reveillon e o que as pessoas, no decorrer dos meus anos de vida, me dão a entender que elas pensam. Se você, que está lendo, é daquelas pessoas que vivem num país das maravilhas (utópico, é claro) e acha que José Saramago não passava de um velho chato e já foi tarde, pare por aqui. Este texto não é pra você. Não quero estragar a felicidade (utópica, é claro) de ninguém. NUNCA foi minha intenção. É apenas uma VISÃO CÉTICA da coisa. E o que seria do mundo sem visões céticas? Seria (utopicamente, é claro) UMA MARAVILHA, não?

Em tempo: Esta é uma opinião MINHA. Se você deseja Feliz Ano Novo a qualquer um, PROBLEMA SEXUAL (e intelectual) SEU. Não sou terapeuta holístico, psicólogo ou psiquiatra. Cada um, cada um.


So...let´s go!


Ah...o ANO NOVO! Como as pessoas esperam por isso! Não pelo ano em si, já que o ser humano DETESTA envelhecer, mas pelas semanas que antecedem a virada do ano, pois, normalmente, elas significam:

- Férias Coletivas
- Ócio
- Ir pra praia
- Encher a cara várias vezes (grátis, sempre que possível)
- Comer (grátis, é claro) feito bois
- Transformar o cartão de crédito em uma bomba relógio
- Comprar um uniforme branco pra vestir à meia noite

E, é claro...o FAMIGERADO "ANO NOVO, VIDA NOVA".

Não vou criticar os tópicos que citei acima. Seria hipocrisia da minha parte, já que eu participo de alguns deles.
Desde minha infância, eu NUNCA desejei "feliz ano novo". Sempre achei estranho. Passei muitas vezes, a noite da virada, sozinho no meu quarto.

Eu achava estranho ficar abraçando as pessoas. Gente que nunca sequer olhou na minha cara o ano todo, vinha falar comigo, querer me abraçar. Mesmo sendo criança, sempre pensei nisso. Eu era uma criança deveras precoce. Não queria ser abraçado, cumprimentado...não queria sequer FALAR com essas pessoas. Achava que tudo isso era falsidade. Eu acabava esperando pelo outro dia, à tarde, pra procurar meus amigos e os cumprimentar de forma mais restrita.

Depois de muito tempo, eu acabei por quebrar tal regra na minha vida e me confraternizar UM POUCO (mas beeeeeeem pouquinho) com as pessoas. Até hoje, sou um pouco relutante. Mas, prefiro fazer o SOCIAL da coisa. Da minha parte, tem um cunho mais social do que uma confraternização, em si. Eu fico meio furtivo em meio às pessoas se cumprimentando.

Isso porque, eu SEMPRE SOUBE que eu NÃO SOU mágico. Nunca fui.

E quem realiza DESEJOS (de acordo com as lendas) são os GÊNIOS. E eu não tenho a Lâmpada Mágica de Aladin. Como eu poderia DESEJAR algo se não possuo um GÊNIO?

Então, eu NÃO DESEJO (devido à minha impossibilidade, por não possuir um gênio) um FELIZ ANO NOVO. Eu faço RECOMENDAÇÕES às pessoas.

Eu, particularmente, acho UM ERRO dizer às pessoas que lhes DESEJA coisas.

Eu acho (conceito MEU. Pura e simplesmente MEU) que isso induz, no subconsciente, que algo mágico vai acontecer no ano e que tudo vai pra melhor num passe de mágica, o que NÃO É VERDADE.

O brasileiro tem MANIA de ficar esperando. Então, "junta a fome com a vontade de comer".

Eu, Samuel, a pessoa que escreve neste blog descrevendo a SUA PRÓPRIA visão, prefiro RECOMENDAR coisas às pessoas. Acho mais sensato.

Acho melhor dizer coisas do tipo:

- Espero que você consiga comprar muitas coisas que você NÃO PRECISA. (se está comprando o que não precisa, significa que o básico ele já tem)
- Espero que tenha sucesso nos estudos. (nos estudos, não tem essa de ficar esperando. Ou estuda, ou BOMBA)
- Espero que tenha sucesso no trabalho e nos negócios. (só o trabalho proporciona isso)
- Espero que não seja simplório. Não tenha 'zona de conforto' simplória. (nunca se dê por satisfeito)
- Espero que tenha coragem em mudar, caso seja possível. (imprescindível)
- Espero que tenha muito AMOR PRÓPRIO. (só o amor próprio nos dá o poder REAL da mudança)

Estes, normalmente, são minhas RECOMENDAÇÕES, não DESEJOS ou VOTOS. Prefiro ser objetivo a ser folclórico ou supersticioso.

Mas, tem uma coisa que eu DETESTO nas comemorações de fim de ano (Natal e Reveillon): A FALSIDADE DESENFREADA que assola as pessoas.

Muita gente dedica quase que a totalidade de seu tempo no ano em coisas como, por exemplo:

- Falsidade
- Maldade
- Inveja
- Traições
- Fofocas
- Rogar Pragas
- Atentados (tentar derrubar alguém)
- Mentiras
- Fazer Médias
- Egoísmo
- Reclamações (trabalho, estudos, família, relacionamento)
- Interesses

E aí, quando chega o fim do ano, vêm na maior CARA DE PAU te cumprimentar, fazer-lhe votos...

Será que eu estava errado quando disse que, por muitas vezes, fiquei sozinho em casa, pra não ter que cumprimentar (não parece, mas sou uma pessoa educada) algumas dessas pessoas? Eu preferia me reservar a ser hipócrita. Preferia ser rotulado de anti social a ter que fazer média com certas pessoas.

O que essas pessoas teriam a me acrescentar? O que eu ganho sendo (FALSAMENTE, é claro) cumprimentado por alguém que, no dia 2, já está por aí, envenenando a Deus e o Mundo, como em todos os anos anteriores? Nada, né? Então...

Eu não me vejo numa situação, abraçando e sendo abraçado por uma pessoa que sei que não gosta de mim. Isso é a mais pura HIPOCRISIA. Não sei dar sorrisinho amarelo (na verdade, eu sorrio muito pouco mesmo). Então, sempre me furtarei de tais situações. É a minha natureza.

No ano passado, eu escrevi um post chamado "QUEM NÃO DESEJA BOAS FESTAS VAI PRO INFERNO?" (quem tiver interesse, leia. Bem ácido, por sinal). Novamente, ele se faz adequado. A cada ano que passa, percebo que as pessoas se confraternizam por outros motivos, que não são a perspectiva de melhorias. Percebo que tem gente que cumprimenta porque deve acreditar que, com isso, se torna uma pessoa boa. Ou vai ter seu lugar garantido no Céu. Pode ser que Deus castigue quem não deseja feliz ano novo, e por aí vai...

Crendices...em pleno Século XXI. Eu acho que as pessoas deveriam fazer suas partes. Trabalhar, estudar e não tentar "atrasar" a vida de ninguém. Só isso. Cada um faz sua parte e acabou. Não tenho que desejar nada a ninguém. Não sou Aladin. As pessoas que se encarreguem de trabalhar e constituir suas vidas.

Aos meus MAIS PRÓXIMOS, sim. A esses eu faço ALGUNS votos. Digo algumas coisas que gostaria que eles fizessem pra que eu pudesse constatar a melhoria de suas qualidades de vida, juntamente com as devidas RECOMENDAÇÕES.

Mas nada muito além disso.

E isso não quer dizer que sou menos sentimental do que aqueles que saem desejando Feliz Ano Novo até aos cães da vizinhança, só pra PARECER bonzinho.

Creio até que eu seja mais. Pois cumprimento muito pouca gente, pois não sei SER FALSO.

As redes sociais são um exemplo disso. Gente que NUNCA fala com você, vem no fim do ano, com aqueles recados prontos. Ah...VAI SE CATAR! Por isso mesmo que eu excluí 190 pessoas do Orkut. Cansei dessa ladainha.



Resumo da ópera:



O que tenho a dizer às pessoas como RECOMENDAÇÃO de Ano Novo é: VAI TRABALHAR! Nada de acreditar em DESEJOS de Ano Novo dos outros.

GÊNIOS (como da Lâmpada de Aladin) não existem...

Se você ficar ESPERANDO a PORCARIA da tua VIDA IMPRESTÁVEL melhorar sozinha, graças a DESEJOS que lhe fizeram, me perdoe o CETICISMO, mas...



...vais CHAFURDAR NA LAMA por muitos e muitos anos subsequentes a este que passou. 











Samuel Camilo

"Você está cheio de MERDA. Você tinha um sonho. E não é isso que está aí..."
(Slipknot)